Era março de 2002 quando me pediu em namoro
naquele ponto de ônibus e eu surpresa, aceitei.
Jovens e apaixonados,
muitos beijos e abraços,
e meses depois, quentes amassos
na garagem às escondidas,
fui descobrindo a malícia.
Dentre muita diversão, algumas cervejas na mão,
alguns desentendimentos, mas muita paixão.
Entrou e saiu ano,
e a gente, num namoro firme, vigoramos.
Vi você entrar na faculdade e você me levou no meu primeiro dia do curso de Letras.
Fui na sua formatura e você não foi na minha,
fui sozinha.
Nove anos depois, o baque,
dentre anos de traições de sua parte,
ainda assim fui o destaque.
Deixei pra lá, preferí contigo continuar.
Não me arrependi, estávamos certos do que queríamos afinal.
Em 2011, casamos.
Parentes, bolo, festa improvisada damos.
Acompanhei o seu sucesso,
você acompanhou meus fracassos.
Nos grandes eventos fomos,
adotamos gatos,
fizemos gastos.
Três anos depois, o que era doce, azedou.
O amor adolescente murchou,
aos poucos fomos nos distanciando.
E agora, você vai embora,
em prantos, enxugo minhas lágrimas e penso,
“Que bosta,
e agora?”
Faz parte… Bjs Mi, grata pela visita.
Meu comentário sumiu. Ao menos não consigo visualizá-lo. Texto de profunda simplicidade e lucidez. Apesar de lindo, triste e tocante. Me sensibilizou. Sinto muito.
Obrigada John. Pois é, estranhamente não consigui visualizar seu comentário apesar de ter visto o alerta de que tinha deixado um comentário. Grata mais uma vez.
Triste!!!
Um fato.
Traduziu com palavras aquilo que eu tinha dentro de mim! Sensacional! Parabéns!!
Grata pela visita Alexandre.